Está anoitecendo em minha vida
Caladamente, a pena
Ruidosamente a dor
O veneno acumulado...
Me foi deixando o amor
Mundo estranho já era o meu
De silêncios criminais
De alertas olhos alheios
Equivocando os males
Obscuridade no dia
As noites não as viviam
Te estás matando
Te estás matando
Com a faca mórbida
Das que estás vigiando!
A culpa, a tive eu?
Admito minha culpa grande
Tão grande como a dor
Era uma saída enorme por onde passei, meu amor
Saída muito silenciosa
Que me leva a morte
Estava tão esquecida!
Que esta seja minha melhor morte
Te estás matando
TE ESTÁS MATANDO
Há aqueles; já não te esquecem!
Aceitei sua mão forte
Aqui estou, para que vivam.
Frieda (HERRERA, 1984, p. 345)
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